segunda-feira, 12 de julho de 2010

Oxum-Maré ou Bessen no Jege

É a serpente-arco-íris[1] em nagô, é a mobilidade, a atividade, uma de suas funções é a de dirigir as forças que dirigem o movimento. Ele é o senhor de tudo que é alongado. O cordão umbilical que está sob o seu controle, é enterrado, geralmente com a placenta, sob uma palmeira que se torna propriedade do recém-nascido, cuja saúde dependerá da boa conservação dessa árvore.

Ele representa também a riqueza e a fortuna, um dos benefícios mais apreciados no mundo dos iorubás. Em alguns pontos se confunde com o Vodun Dan da região dos Mahi.

É o símbolo da continuidade e da permanência, algumas vezes, é representado por uma serpente que morde a própria cauda. É ao mesmo tempo macho e fêmea. [2] Enrola-se em volta da terra para impedí-la de se desagregar. Rege o príncipio da multiplicidade da vida, transcurso de múltiplos e variados destinos.

De múltiplas funções, diz-se que é um servidor de Xangô, que seria encarregado de levar as águas da chuva de volta para as nuvens através do arco-íris.

ARRUMBOBÔ OXUMARÉ ORIXÁ AXÉ AGÔ MI BABÁ, AGÔ AXÉ, SALVE


Adorada cobra de Daomé.
Salve as sete cores que te revelam no céu.
Salve a água, salve a terra,
Cobra de Dan. Proteje-me, Senhor,
dos movimentos dos astros,
da rotação e da translação, de tudo
o que nasce e que se transforma.
Oxumaré (fazer os pedidos ), tu que és
Orobóros e Deus do Infinito, faça com que meu
dinheiro se multiplique,com que meu
suor vire riqueza, que eu vença e que ninguém se oponha a mim.
Creio em ti,Babaê!
Sei que já estou vencendo!!!